Para que seja reconhecida como atividade de extensão universitária, a equipe executora da atividade de extensão deve ser integrada pelos estudantes, que devem ser os protagonistas, e a comunidade externa deve estar envolvida. A atividade deve cumprir um papel formativo. Nas atividades complementares, por sua vez, ainda que possam desempenhar um papel formativo, o estudante pode participar na condição de ouvinte e em ações que não envolvam a comunidade externa, por exemplo, como participante/ouvinte em seminários e palestras.

As atividades extensionistas, segundo sua caracterização nos Projetos Político-pedagógicos dos cursos, inserem-se nas seguintes modalidades:

I. Programas: atividades integradas, de médio e longo prazo, orientadas a um objetivo comum,
articulando projetos e outras atividades de extensão.

II. Projetos: atividade de caráter educativo, social, cultural, científico, tecnológico com prazo determinado.

III. Cursos e oficinas: cursos de atualização, treinamento, qualificação profissional, aperfeiçoamento.

IV. Eventos: congresso, seminário, ciclo de debates, exposição, espetáculo, evento esportivo, festival.

V. Prestação de serviço: serviço de consultoria, assessoria e curadoria, assistência à saúde humana, assistência à saúde animal, assistência jurídica e judicial.

Não. As atividades de extensão, conforme definidas na Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, precisam estabelecer uma interação dialógica entre a comunidade acadêmica e a sociedade.

Somente os estudantes que iniciaram seu curso de graduação a partir do ano de 2023 deverão cumprir 10% da carga horária do curso em atividades presenciais de extensão.

Os estudantes devem cumprir a carga horária de extensão durante o seu percurso formativo, ou seja, eles têm o tempo de duração do curso de graduação para participar, comprovar e creditar as horas relativas à extensão.