Alunos do curso de Direito vivenciam julgamento de 2.º grau


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Alunos do curso de Direito da FAT assistiram, na última quinta-feira (25.4), a um julgamento de segundo grau realizado no auditório da Unidade Barro Duro durante a sessão itinerante da 1.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas, que é presidida pelo desembargador Paulo Barros da Silva Lima e composta pelos desembargadores Otávio Leão Praxedes e Fábio José Bittencourt Araújo. Durante o evento, foram julgados 12 processos, entre agravos de instrumento, reexame necessário, apelações cíveis e embargos de declaração. Um momento de muito aprendizado e de aproximação entre o judiciário e a comunidade acadêmica.

“É a segunda vez que estamos trazendo para cá o Tribunal de Justiça e a primeira vez que vem essa nova composição da 1ª Câmara. É uma oportunidade única para os alunos de vivenciar o julgamento real do Tribunal na instituição”, destaca o vice-diretor da FAT, Mario Cesar Jucá Filho. “É uma honra para nós darmos continuidade a esse projeto que em boa hora o TJAL criou, idealizado pelo saudoso desembargador James Magalhães Medeiros. Em 2009, ele deu início ao projeto e percorreu, nesses anos que permaneceu, praticamente todo o estado de Alagoas, desabrochando em cada um o sentimento de justiça”, reforça o desembargador Paulo Lima.

A sessão faz parte do projeto “Interagindo com a Comunidade Acadêmica”. Antes de iniciar, os alunos assistiram a uma palestra da secretária do órgão colegiado, Margarida Melo, que falou sobre o Regimento Interno do TJAL. O procurador Walber Valente de Lima também explicou o papel do Ministério Público Estadual nos julgamentos de segundo grau. “Hoje nós trouxemos para os estudantes a inovação do Regimento Interno do TJAL, que determinou que os advogados terão que fazer sua inscrição, em 48 horas [de antecedência], para a sustentação oral em todos os órgãos”, explicou Margarida, que também salientou como os processos pautados foram escolhidos para que os estudantes pudessem conhecer várias classes e tipos processuais. “Os desembargadores, inclusive, à medida que foram julgando, foram pontuando para esses alunos o que é aquela classe e porque se julga daquela maneira”, destacou.

Rosane Freitas, estudante do 7º período, assistiu pela segunda vez a uma sessão da 1ª Câmara Cível na faculdade e destacou que poder rever esse tipo de julgamento é importante para reforçar seus conhecimentos. “É uma experiência única. Como aluno, pode ver na prática a teoria da sala de aula é enriquecedor. Para quem pensa em advogar, quem pensa em ser juiz, é uma forma de motivação. Eu, como aluna, me sinto motivada a estudar mais, me dedicar mais para poder chegar aonde eu quero”, disse.

Adilza Amaral, coordenadora do curso de Direito da FAT, explica que a sessão apresenta um formato didático. “Ao assistir a uma sessão normal, o aluno não teria acesso às devidas explicações, visto que esta seguiria um ritmo próprio. Essa experiência é um marco no processo de formação dos futuros operadores do Direito”, destaca a coordenadora.

 

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