Enfermeira obstetra esclarece as dúvidas mais comuns sobre parto humanizado


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Relatórios das Nações Unidas apontam que, nos últimos 20 anos, médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde passaram a lançar mão, cada vez mais, de intervenções desnecessárias no momento do parto. Além disso, práticas consideradas invasivas e desrespeitosas, que indicam violência obstétrica, também se tornaram mais frequentes.

Em busca de um atendimento menos intervencionista e mais acolhedor, muitas mulheres têm feito a opção pelo parto humanizado. Esse tipo de procedimento reúne um conjunto de práticas e procedimentos que buscam readequar o processo de parto dentro de uma perspectiva hospitalar, entendendo tanto a mulher quanto o bebê. A coordenadora da pós-graduação em Enfermagem Obstétrica da FAT, Layne Medeiros, esclarece as dúvidas mais comuns sobre parto humanizado. Confira:

Afinal, o que é um parto humanizado?

Além de não sofrer intervenções medicamentosas, não tem tempo de duração. Nesse caso, são respeitados os tempos da mãe e do bebê para o processo de nascimento. Entre os principais benefícios do parto humanizado estão: apoio emocional durante o trabalho de parto, recuperação do pós-parto mais rápida, melhor percepção do momento, interação mãe-filho imediata e amamentação nas primeiras horas de vida.

Sou eu que escolho meu tipo de parto?

Não. Depende da necessidade para cada caso, mas a gestante tem autonomia, ou deveria ter em algumas escolhas, como: gestantes podem escolher a posição mais confortável para a hora do parto; jejum não é obrigatório; presença de doulas e/ou acompanhante; e respeito à presença da família e intimidade da gestante.

Qual a diferença entre parto normal e humanizado?

O “parto normal” é o tradicional parto vaginal assistido em ambiente hospitalar, onde são utilizados todos os procedimentos e intervenções protocolados como “de rotina”. Além disso, várias intervenções poderão existir, como o uso de analgesia e o uso de medicamentos para acelerar o trabalho de parto. Já no parto humanizado não há intervenção medicamentosa. Respeita-se o tempo da mãe e do bebê.

É preciso uma equipe médica diferenciada para realizar o parto humanizado?

Sim, precisamos de profissionais comprometidos com a assistência, dispostos a, de fato, humanizar essa assistência, desde o pessoal do nível médio que faz a primeira abordagem, até quem realiza o parto, que pode ser um profissional médico e ou um enfermeiro obstetra. A principal diferença desses profissionais está no comprometimento em humanizar essa assistência.

Pós-graduação em Enfermagem Obstétrica

A FAT está com inscrições abertas para o curso de Pós-graduação em Enfermagem Obstétrica a fim de qualificar enfermeiros para os novos moldes de Atenção à Saúde proposto pelo Sistema Único de Saúde – Rede Cegonha, sobretudo no âmbito da atenção ao pré-natal, parto e pós-parto. Faça sua inscrição pelo site: http://www.fat-al.edu.br/posgraduacao/enfermagem-obstetrica.php .

 

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