UMJ promove o segundo dia do “Fevereiro Roxo e Laranja” com palestra sobre Lúpus

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No segundo dia do evento “Fevereiro Roxo e Laranja”, promovido pelo Centro Universitário Mario Pontes Jucá, o tema da palestra foi o Lúpus, uma doença autoimune que afeta pessoas no Brasil e no mundo.

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) estima que entre 150 mil e 300 mil pessoas no país são afetadas pelo Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). A doença é mais comum em mulheres, especialmente entre 15 e 45 anos, e pode afetar pessoas de qualquer idade, incluindo crianças e idosos.

Embora seja uma condição considerada rara, o Lúpus tem se tornado cada vez mais reconhecido, e campanhas como o “Fevereiro Roxo” são essenciais para aumentar a conscientização sobre o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. A cor roxa, que marca a campanha do “Fevereiro Roxo”, está diretamente ligada ao Lúpus, à Fibromialgia e ao Alzheimer. Já a cor laranja é usada para representar a conscientização sobre a Leucemia. A escolha dessas cores no nome do evento busca, de forma impactante, alertar para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado dessas doenças, além de proporcionar maior visibilidade para as pessoas que convivem com essas condições.

A palestra realizada hoje trouxe um panorama detalhado sobre o Lúpus, uma doença crônica em que o sistema imunológico do paciente ataca de forma equivocada seus próprios tecidos e órgãos, como pele, rins, pulmões e articulações. A forma mais comum e grave da doença é o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), que afeta principalmente mulheres em idade fértil. Entre os principais sintomas estão o cansaço extremo, febre, perda de apetite, manchas na pele, dor nas articulações e queda de cabelo.

Especialistas Catarina Rosa médica dermatologista e Tenildo Lopes educador físico especialista em gerontologia, ressaltaram a importância da conscientização sobre o Lúpus, uma vez que, apesar de ser uma doença silenciosa, pode ser controlada quando diagnosticada precocemente. O tratamento adequado com a inclusão de atividade física bem orientada permite que os pacientes levem uma vida normal, mas sem a devida informação e atenção, o Lúpus pode evoluir para quadros mais graves, afetando significativamente a qualidade de vida.

Também participou da palestra o portador de Lúpus, Everson Barbosa, contou sobre a dificuldade enfrentada até fechar o diagnóstico, “foram muitos exames e muitos especialistas, além das dores diárias até saber o que eu tinha”.

Sobre o Lúpus

O Lúpus é uma doença autoimune crônica em que o sistema imunológico ataca erroneamente tecidos saudáveis do corpo, causando inflamação e danos a órgãos vitais. Os sintomas podem variar bastante, mas geralmente incluem cansaço excessivo, febre, dor nas articulações e problemas de pele, como erupções e lesões. A doença pode ser difícil de diagnosticar, uma vez que seus sinais são semelhantes aos de outras condições.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para garantir uma boa qualidade de vida aos pacientes. Atualmente, não existe cura para o Lúpus, mas com o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e prevenir complicações mais graves.

Próximos Temas:

O evento continua até a próxima quinta-feira com debates sobre outros temas de saúde igualmente importantes. Amanhã, dia 19 de fevereiro, o Alzheimer será abordado, com foco nos avanços no diagnóstico e no tratamento dessa doença neurodegenerativa. E encerrando a semana, o dia 20 de fevereiro será dedicado à Fibromialgia, síndrome que causa dores crônicas e afeta a qualidade de vida de muitos pacientes.

Com o “Fevereiro Roxo e Laranja”, a UMJ reafirma seu compromisso com a conscientização, buscando promover um ambiente de aprendizado e cuidado para todos.

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