FAT veste azul e participa de caminhada de conscientização do Autismo


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“Mais amor, mais amor” foi o que os pais e familiares de pessoas autistas pediram durante caminhada realizada no último domingo (7.4), na rua fechada, na orla de Ponta Verde. O evento, promovido pelo Centro Unificado de Integração e Desenvolvimento do Autista (CUIDA), da APAE Maceió, contou com o apoio dos alunos, professores e funcionários da FAT, que ofereceram serviços gratuitos de Fisioterapia, Enfermagem, Gastronomia, Pedagogia e Psicologia para pessoas com autismo, um fomento à inclusão.

“Agradeço pela oportunidade de participar desse evento, tão importante para a sociedade alagoana. Um evento de esclarecimento. E nós apoiamos essa causa. Como diretor-geral da FAT e, hoje, representando também o Conselho Estadual de Educação, estarei sempre apoiando causas como essas a fim de contribuir para a construção de um mundo mais justo, livre de preconceitos”, destaca Mario Cesar Jucá. “E nada seria possível sem o apoio de nossos parceiros, como a FAT, que não forma apenas psicólogos, pedagogos, dentistas, advogados… É uma instituição que forma cidadãos”, complementa Fabiana Lisboa, coordenadora do CUIDA e professora da FAT.

Mauriceia da Silva é mãe de André, de 16 anos, que é autista, e de um bebê, de alguns meses, que já apresenta sinais do Transtorno do Espectro Autista. Segundo ela, participar de eventos como esses renovam as forças para lutar pelos direitos. “Precisamos de menos intolerância e mais informação. Afinal, nem todo ser humano é autista, mas todos os autistas são seres humanos”, desabafa.

Os participantes caminharam do início da rua fechada (sentido Pajuçara – Ponta Verde) até a imobiliária Márcio Raposo, onde a equipe da FAT estava oferecendo atividades como pintura e colagem, estimulação sensorial, circuito para trabalho de marcha e equilíbrio, aferição de pressão arterial, oficina de brigadeiro, pintura facial, jogo da memória, trabalho de modelagem com bonecos emborrachados, e outras atividades lúdicas.

“O envolvimento dos alunos para a realização desse evento é plausível. Tem sido uma experiência única para eles que, por meio das atividades, conseguem perceber o indivíduo com um todo e trabalham as diferenças”, salienta a diretora de ensino da Unidade Barro Duro, Juliana Omena que, junto à professora do curso de Psicologia, Verônica Barbosa, articulou a participação no evento. “A FAT está de portas abertas para a inclusão, tanto da comunidade quanto do aluno”, complementa Verônica. “O contato com o paciente e o desenvolvimento das técnicas utilizadas pela profissão, trabalhando a humanização, promove o bem-estar e a saúde do público autista”, destaca Clistenis Cavalcante, professor do curso de Fisioterapia da FAT.

Sara Nascimento é aluna do curso de Gastronomia. Ela conta que, durante a oficina de brigadeiros, conseguiu trabalhar a motricidade dos pequenos. “Ações de inclusão fazem parte da nossa formação, o que nos tornam profissionais com uma visão diferenciada. Estou muito feliz em poder contribuir com essa causa”, conta ela. Sentimento compartilhado por Catarina Santos, do curso de Pedagogia. “É um dia diferente para eles, acostumados com uma rotina que envolve escola, terapia e psicólogo. E esse contato entre os mais diversos cursos da FAT envolvidos pela mesma causa é uma experiência enriquecedora”, emociona-se. “É uma atividade que enriquece a formação e proporciona um olhar diferenciado, de dentro para fora, que internaliza o mundo deles”, comemora Márcia Barbosa, aluna do curso de Psicologia.

Para Maria Floriano, gerente de extensão, “a prática com embasamento teórico, o olhar atento e o cuidado direto com o público reforçam o compromisso da FAT com a formação dos alunos”, o que para Fátima Lippo, diretora de ensino da Unidade Antares, aproxima a instituição da sociedade. “Vamos além de ações de educação e conseguimos envolver toda a comunidade acadêmica, o que fortalece a nossa responsabilidade social”, finaliza a diretora.

 

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