Alunos de Arquitetura da UMJ vivenciam experiência etnográfica em aldeia indígena e visitam espaços culturais de Palmeira dos Índios
Os estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da UMJ participaram de uma imersão etnográfica em uma aldeia indígena na região de Palmeira dos Índios, em uma atividade que marcou a culminância da V Roda da Diversidade e o encerramento da disciplina responsável pelo projeto. A viagem integrou prática acadêmica, vivência cultural e reflexão sobre identidade, território e patrimônio.
Na aldeia, os alunos foram recebidos pela comunidade e tiveram a oportunidade de conhecer de perto aspectos da cultura ancestral indígena. A programação incluiu uma trilha ecológica pela mata fechada, observação do ambiente natural e explicações sobre o uso tradicional das plantas. Após o percurso, os estudantes compartilharam um café regional, com alimentos típicos preparados pela própria comunidade, como tapioca, beiju, bolo e sucos naturais.

A vivência também contou com apresentações culturais, entre elas o toré, expressão ritual que reforça identidade, memória e pertencimento. O grupo teve contato com o artesanato produzido na aldeia, conhecendo técnicas e materiais que integram a tradição local e dialogam com saberes arquitetônicos e de design.
Além da imersão indígena, os estudantes visitaram dois importantes equipamentos culturais de Palmeira dos Índios. No Museu Xucurus de História, Artes e Costumes, observaram acervos que retratam a formação histórica e social da cidade. Em seguida, estiveram na Casa Museu Graciliano Ramos, local onde viveu o escritor alagoano e hoje preserva objetos pessoais, documentos e referências de sua obra literária.

A viagem foi encerrada na Serra do Goiti, um dos pontos mais emblemáticos do município. À sombra do monumento Cristo do Goiti, os alunos acompanharam o pôr do sol, momento simbólico de fechamento da experiência.
Para o coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da UMJ, professor João Paulo Omena, a atividade amplia o olhar dos futuros arquitetos para além das salas de aula. “Vivências como essa ajudam nossos alunos a entender que arquitetura também é território, cultura e ancestralidade. Quando eles escutam a comunidade e observam seus modos de vida, desenvolvem sensibilidade e responsabilidade social, que são fundamentais para a prática profissional”, afirmou.
A experiência reforça a proposta pedagógica da UMJ de oferecer formação integral, conectando repertório cultural, diversidade e conhecimento técnico na formação dos estudantes.



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